Como emagrecer

O primeiro passo a tomar, se você está seriamente decidido a descobrir como perder pesoé detectar os fatores que fazem com que você acumule gordura. 

Acompanhe abaixo a descrição e a solução para cada problema e veja como é possível tomar as atitudes corretas para perder peso.

Fator 1 – Metabolismo ou Genética

Todos nós, emgenetica peso algum grau, somos geneticamente desfavorecidos ou favorecidos quando o assunto é queimar gordura. Isso é fácil de perceber. Afinal, quem de nós não tem um conhecido que come muito mais do que deveria, não pratica exercício e ainda assim é magro?

Isso acontece porque as informações genéticas do DNA deste amigo provavelmente determinam que ele irá gastar mais energia a cada atividade realizada (ou seja, queimar mais gordura).

Chamamos isso de “metabolismo” (tudo aquilo que envolve os processos de transformação em nosso corpo). Um exemplo claro de uma atividade “metabólica” é a digestão. Nela, nosso corpo quebra as moléculas dos alimentos e as transforma em energia.

Bem, cada pessoa utiliza uma taxa diferente de energia (ou calorias) por dia, como citado no exemplo acima. E por isso, cada um tem uma tendência inata a engordar ou emagrecer.

Existem muitas divergências ao tentar se definir a influência do fator  genético no ganho de peso. Mas calcula-se, em pesquisas mais atualizadas, que o valor esteja entre 25 e 30%, ou seja, não importa o que você faça, sempre existirá um fator genético influenciando pelo menos 25% no seu resultado.

Solução para o fator 1

Manipular informações genéticas é ainda um grande desafio para ciência. Mas, felizmente, vencer esse fator não depende de tal façanha. O que você precisa fazer é substituir regiões de acúmulo de gordura por massa magra (massa muscular). Isso porque o músculo trabalha na aceleração do metabolismo. Ou seja, quanto mais músculos, mais rápido e maior será o gasto calórico. Em outras palavras, adquirir músculos é o mesmo que “mudar” a sua genética para ser mais favorável à perda de peso. Vale lembrar o processo:

– Um aumento de gasto calórico  aliado à uma diminuição do consumo de calorias = emagrecer.

– Uma diminuição do gasto calórico aliado a um aumento no consumo de calorias = engordar.

 Fator 2 – Má Alimentação ou falta de exercícios

perder peso rapidoEntre as causas mais famosas de excesso de peso, esses fatores são os campeões.

Selecione uma dieta em nosso artigo: dietas para perder barriga; e

Eleja um grupo de exercícios em nosso artigo: exercícios para perder barriga.

 Fator 3 – Doenças 

As doenças, genéticas ou contraídas no decorrer do tempo,  podem representar o fator central no ganho de peso (podendo ser este peso água ou gordura). Nenhuma doença impede totalmente o indivíduo de perder peso. Elas precisam ser consideradas como um fator a mais para motivar os cuidados intensivos da sua saúde. Hoje, felizmente, existem tratamentos para todas as doenças citadas abaixo.

HIPOTIREOIDISMO

Quem apresenta um quadro de hipotireoidismo produz os hormônios T3 e T4 em menor quantidade. Isso faz com que o organismo trabalhe de maneira mais limitada e lenta, o que acaba por contribuir com o aumento de peso. O nome “ hipotireoidismo” está relacionado com a palavra “tireóide”, que é uma glândula localizada no pescoço que produz estes hormônios.

O hipotireoidismo acontece, na maioria dos casos, por causa de uma doença chamada “Hashimoto”, sendo mais comum em mulheres. Os sintomas frequentes são:

1. Cansaço súbito e permanente

2. Ganho de peso ou inchaço

3. Pele mais grossa

4. Sonolência

5. Cabelos e unhas fracas

Tratamento: A doença é tratada através de reposição hormonal na forma de comprimidos diários.

OVÁRIOS POLICÍSTICOS

Nesta síndrome os hormônios LH, FSH, estrógeno, progesterona e testosterona ficam desregulados. Isso acaba interferindo na quantidade de insulina no organismo. Quanto maior for essa quantidade, maior será a sensação de fome e o  armazenamento de energia em células de gordura. Além dessa disfunção que reflete diretamente no peso, a doença causa aumento de pelos, pele oleosa e  irregularidade menstrual.

Tratamento: A doença é administrada dentro de cada sintoma especificamente. Existem remédios prescritos para regular o ciclo menstrual e melhorar a pele (como anticoncepcionais) e controlar a quantidade de insulina e consequentemente a obesidade.

DOENÇAS ADRENAIS

Quando há problemas nas glândulas supra-renais ou adrenais (localizadas acima dos rins) também ocorrem problemas com os hormônios que elas sintetizam (aldosterona, cortisol, adrenalina,  noradrenalina e testosterona). Quando há aumento do cortisol a obesidade na região abdominal é também favorecida.

Tratamento: A síndrome pode ser tratada com reposição hormonal, mas a alimentação exerce papel fundamental para controlar os sintomas.

INSÔNIA

Quando dormimos mal, diminuímos os níveis do hormônio Leptina, responsável por avisar o cérebro que estamos satisfeitos e não precisamos mais comer.  Com uma noite de sono ruim também conseguimos aumentar a Ghrelina, substância responsável pela sensação de fome.

Como se não bastasse, a melatonina baixa (consequência da insônia) interfere na queima de gordura. Pesquisas sugerem que a menor incidência de obesidade ocorre quando se dorme entre 7-8 horas por noite.

Tratamento: Muitas vezes a mudança de hábito e a disciplina resolvem tudo (quando o problema é apenas o tempo de sono). Para problemas relacionados à depressão  ou condições clínicas,  é recomendado procurar assistência médica.

GASTRITE

A gastrite crônica (desenvolve-se lentamente) ou aguda (súbita) influi apenas em alguns casos, quando a dor é amenizada com a alimentação.

Tratamento: Investir em uma alimentação controlada, que restrinja o consumo de alimentos ácidos.

Fator 4 – Medicamentos específicos 

remedios

Alguns medicamento como  anti-inflamatórios hormonais, lítio,  amiodarona e corticoides podem levar à retenção de líquido e ao aumento de apetite. Neste caso, a única solução é ter uma alimentação realmente controlada e uma rotina de exercícios físicos permanente.

Fator 5 – Menopausa 

Geralmente com idade de 45 – 53 anos as mulheres começam a entrar na menopausa. Se formos considerar só o fator “envelhecimento”, já estaríamos lidando com um promotor do aumento de peso. Calcula-se que após os 40 anos, 10% da massa magra vai sendo perdida  a cada década, enquanto, aproximadamente 600 gramas de gordura vão sendo acrescentados a cada ano.

Mas voltando à menopausa, podemos dizer que ela é um processo que altera a quantidade de hormônios. O organismo, por exemplo, vai deixando de produzir estrogênio e progesterona, o que desencadeia uma mudança no humor e nas condições física e psíquicas. São esses fatores que fazem com que algumas mulheres engordem. Elas acabam não se sentindo animadas para praticar exercícios e acabam comendo mais.

Tratamento: Ao passar pela menopausa é sempre bom ter um acompanhamento médico, pois talvez a reposição hormonal também seja necessária.

Fator 6 – Estresse

stressA vida moderna acaba exigindo produtividade, energia, consumo e a necessidade de dar conta de inúmeras obrigações e responsabilidades. Essa demanda acaba afetando muito o nosso lado emocional, o que se reflete no nosso físico.

O que acaba acontecendo também é que, muitas vezes, a comida é utilizada como forma de nos acalmar ou de gerar uma sensação de bem-estar. Afinal, os alimentos doces e gordurosos estimulam um aumento nos níveis de serotonina (responsável pela sensação de prazer), mas precisamos lembrar que esse efeito é passageiro e, acima de tudo, viciante.

Consciente disso, o melhor caminho é tentar resolver os problemas pessoais atacando diretamente a raiz, sem descontar ou buscar uma fuga na comida.

Mas como isso nem sempre é tão simples assim, procure descarregar o seu estresse na prática de exercícios, nos alongamentos, nas técnicas de relaxamento, ou até na terapia cognitiva-comportamental. Como última alternativa, existe ainda medicamentos para a melhora da química cerebral (você deve procurar um médico para receber as orientações nesse caso).

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